quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A vida da gente

Cresci com o meu amor maternal como referencial,
amadureci e descobri o valor do par parental.
A beleza e encanto do amor paterno.
E agora, me deparo com o deleite do amor fraterno.

Amores e dissabores acompanham a gente ao longo da vida,
pode ser sentimental, familiar, profissional, normal.
Mas sabemos e reconhecemos o nosso amor genuíno,
aquele que só aparece a surdina, sorrateiramente, real?!

Quanto mais buscamos referência no estrangeiro,
em artistas, cantores, poetas ou pintores
deixamos de apreciar o familiar, os nossos pares

E não vemos o poeta que existe em um irmão,
a desenhista que emana das mãos da sua irmã,
Mas, principalmente, os verdadeiros artistas que nos esculpiram com destreza,
e nos conduziram com maestria os músicos pai e mãe.

Não podemos nos queixar de falta de referencial,
talvez de preguiça abissal.
Por que não procurar o ideal de homem,
nas nossas próprias relações humanas?!

Tenho certeza que aparecerão exímios escritores, decoradores e sonhadores. Ah, os sonhadores!

Um comentário:

Leonardo disse...

Adorei! A vida da gente é um eterno aprendizado, em que somos os alunos e os nossos pais são os professores. Aprender e ensinar. Talvez nisso se resuma o mistério da vida humana. Aprender, ensinar e escrever...

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