sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Vida

Ínfima na sua duração, escapa como uma canção
Enorme no seu sentido, momentos e sentimentos
Desejo a cadência dos seus abraços
Envolver-me nos seus embalos
Anseio pelos seus beijos juvenis
Entregar-me a este amor, enfim
Desejo descobrir o colorir do amor
Um amor fraternal, gutural, maternal sentir
Anseio ser mais compreensiva e tenra com a idade
Ver-me em plena maturidade
Desejo ter sabedoria para mudar o que pode ser mudado
E paciência para entender o que não pode ser alterado
Anseio por paz, amor e cumplicidade
Como lemas para nossa humanidade
Desejo valorizar as belezas da nossa flora e fauna
Vivendo em harmonia com a vegetação e os animais em expansão, sem extinção
Anseio e desejo escolhermos viver a vida que vivemos outra vez
Numa repetição dos instantes e fases mais uma vez
São as sensações que individualizam o tempo
E os sentimentos que vivemos
Que fazem de cada vida,
A sua vida