terça-feira, 25 de maio de 2010

Finitude

Morremos a cada dia
Porque nascemos todos os dias
Somos um ser em constante transformação
Não dá para viver a vida em vão
Acreditamos em certezas
Para pensarmos que não existem dúvidas sobre o outro
Definimos o próximo sem sutilezas
Sentenciamos com verdades
E nos afastamos das singularidades
Enquadramos os indivíduos num formato
Para que possamos prever todos os seus atos
Logo, a angústia surge para nos aproximarmos da finitude
Da vida em sua plenitude
Com amores, desamores, e demais humores